segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

PSICOLOGIA SOCIAL E EDUCAÇÃO


 
Todo artista tem de ir aonde o povo está
(Milton Nascimento – Fernando Brant)

PSICOLOGIA SOCIAL E EDUCAÇÃO – Tendo por atividade da disciplina Psicologia Social, ministrada pelo professor Ms Claudio Jorge Morais Gomes, em sala de aula com a exigência de uma experiência para exposição do texto “As causas do atraso na política educacional brasileira”, do diretor do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, o grupo formado por Taiana Kislanov, Edjane Galvão, Cheila Clemente, Fernanda Angélica Barreto, Lucineide Rocha e eu, debatemos a respeito e, durante as discussões, surgiu a proposta para que eu apresentasse uma experiência que tive numa escola da rede pública estadual de Maceió, em agosto do ano de 2008. Instamos do professor essa possibilidade e, após um breve relato da experiência vivenciada, recebemos a anuência para apresentação.
Tal atividade teve por objetivo geral analisar as causas do atraso na política educacional brasileira e, por objetivos específicos, apresentar relato de experiência em uma escola alagoana e identificar a realidade do problema educacional brasileiro.
A metodologia aplicada na atividade envolveu uma análise da experiência vivenciada, pesquisa bibliográfica e estudo de caso envolvendo uma escola pública de Maceió.


A EXPERIÊNCIA NA ESCOLA – No primeiro dia do mês de agosto de 2008, fui convidado por uma professora da Escola Estadual Josefa Conceição da Costa, para realizar uma recreação infantil denominada “Nitolino & a Turma do Brincarte”, para os estudantes da Educação Infantil e primeiro ciclo do Ensino Fundamental.
Tudo acertado e no dia seguinte, estávamos lá eu, três professoras, a coordenadora e os alunos, realizando a dita apresentação.
Após as apresentações ocorridas pela manhã, a professora me levou pra almoçar, perguntando-me se eu podia realizar essa atividade no turno da tarde, com a qual concordamos em reapresentar para as turmas do vespertino.
No final do dia com as atividades concluídas, a coordenadora procurou-me para saber se eu teria uma atividade semelhante para as outras turmas, ou seja, pro segundo ciclo do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), mantidas pelo educandário, ocasião que explanei acerca de uma palestra que eu realizava sobre A Educação, o Meio Ambiente e a Arte: Vamos aprumar a conversa & tataritaritatá, palestra essa em que trata acerca do papel da educação na contemporaneidade, sua previsão constitucional e regulamentação com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9394/96) pela instituição de uma educação cidadã e inclusiva, articulada com os temas transversais ética, cidadania, multiculturalidade e meio ambiente, por meio da Literatura de Cordel. Ela adorou a ideia e pediu-me para voltar no dia seguinte, acertando, portanto, que as atividades tanto para a comunidade infantil, adolescente e adulta da instituição seriam desenvolvidas durante todo mês de agosto. 

NITOLINO & A TURMA DO BRINCARTE – A atividade recreativa realizada na escola envolvia contação de história e brincadeiras pedagógicas por meio da apresentação de técnicas teatrais, músicas infantis e literatura de cordel, culminando, no final das atividades, com o lançamento dos livros “Turma do Brincarte” e “Frevo Brincarte”, ambos concebidos durante a realização das atividades. O lançamento ocorreu no final do mês de agosto de 2008, reunindo direção, professores, alunos, comunidade e imprensa local.

PALESTRA: VAMOS APRUMAR A CONVERSA & TATARITARITATÁ – A palestra realizada consistia na apresentação de temas acerca do papel da educação na contemporaneidade, sob a ótica da educação cidadã e inclusiva, embasada nos temas transversais e utilizando-se de técnicas teatrais e recursos musicais e literários com base na Literatura de Cordel, para identificar o papel da arte na promoção da ação educativa cidadã e inclusiva. No decorrer das palestras para as turmas do segundo ciclo do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA, foi realizada uma oficina de Literatura de Cordel, culminando com o lançamento do cordel “Tataritaritatá”, produzido exclusivamente para o evento, juntamente com os livros infantis.

METODOLOGIA/REFERENCIAL TEÓRICO DAS APRESENTAÇÕES – Para os alunos da Educação Infantil e primeiro ciclo do Ensino Fundamental, foi realizada recreação educativa embasada em contações de história, música e teatro infantil e nas técnicas de Vygotsky, Paulo Freire, Augusto Boal, Jacob Levy Moreno, Renata Pallottini, Luís da Câmara Cascudo, entre outros, articulando as previsões constitucionais e sua regulamentação na LDB 9394/96, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) com os temas transversais Cidadania, Ética, Multiculturalidade e Meio Ambiente, culminando com o lançamento dos livros infantis Turma do Brincarte e Frevo Brincarte.
Para as turmas do segundo ciclo do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), foi proferida a palestra A Educação, o Meio Ambiente e a Arte: Vamos aprumar a conversa & tataritaritatá, com utilização de música, teatro e literatura de cordel, resultando numa oficina que culminou com o lançamento do cordel Tataritaritará.
Todo trabalho teve por base a Ópera Bufa de Vladimir Maiakovsky, o Teatro Gitano de Federico Garcia Lorca, o Teatro Dialético de Bertolt Brecht, a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire e o Teatro do Oprimido de Augusto Boal, bem como dos estudos nas obras A função social do artista, de T. S. Eliot, as ideias de intelectual orgânico de Antonio Gramsci e Ação cultural para liberdade de Paulo Freire. 

A ESCOLA JOSEFA CONCEIÇÃO DA COSTA – De antemão, merece menção que essas atividades por mim desenvolvidas na escola foram gratuitas, sem que eu cobrasse cachê e nenhum centavo para realizá-las, vez que fazia parte das minhas pesquisas nas escolas das redes pública e privada de Maceió. A professora que me contatou e me convidou no início é que me conduzia pra escola, almoçando com os professores e retornando no final das atividades.
A escola está situada no bairro de Canãa, em Maceió. E nos primeiros dias de atividades nas turmas da escola, observou-se que o clima não estava muito bom naquele ambiente. Tanto alunos insatisfeitos, como professores desmotivados, culminavam com a ausência da diretora que só cheguei a ver no último dia das apresentações, no lançamento dos livros. Durante todo o mês não tive o menor contato com a diretoria, vez que a mesma só apareceu no dia mencionado.
A coordenadora que manteve contato comigo no primeiro dia para me recepcionar nas apresentações infantil e no final desse mesmo dia, para acertar minhas atividades durante todo o mês.
Meus contatos na escola, portanto, eram apenas os professores e alunos que conduziam as atividades pelos três turnos.
Logo quando entrei no recinto no primeiro dia e atravessei a porta de entrada de muros altíssimos que rodeava todo estabelecimento, pensei que ali só havia paredes, vez que o piso era uma mistura de barro batido com o lixo jogado no chão. Só dias depois constatei que era um monturo de lixo que se amontoava por meses, de quase um palmo de sujeiras que envolvia não só os corredores como as salas de aula, até a imitação de quintal que chamavam de pátio de recreação.
A minha curiosidade inicial foi saber pela existência de biblioteca na instituição, ao que fui informado que sim, mas que encontrava fechada porque a chave estava com a diretora.
Colocado numa sala com muitos brinquedos, carteiras, utensílios e outras tranqueiras todas quebradas e com um vazamento de água a me deixar os pés molhadas e sem saber como me trocar, ao que pude, arrumando algumas coisas imprestáveis para me sentar, pude ficar pronto com a indumentária do personagem e sair chacoalhando os pés na água e iniciar as atividades.
Depois de duas apresentações deu-me um aperto por micção. Pedi para que levassem a um sanitário, local onde eu poderia tomar uma aguinha na torneira para azeitar a garganta seca, vez que nem um copo de água me foi oferecido durante todas as atividades pelo mês inteiro. Como ninguém sabia onde estava a chave do banheiro dos professores, corri pro sanitário dos alunos, vez que não me aguentava mais. Lá chegando fiquei estupefato: a fedentina comia no centro e não havia onde evacuar. Todos os aparelhos sanitários estavam quebrados e o único que estava ainda pendurado, contava com um tolote avantajado envolvido em cuscuz e salsinhas picotadas, com um papel enfiado onde se lia: “Esta é a merenda escolar da gente!”. O chão completamente alagado me fazendo ficar na ponta dos calcanhares. Um aluno adentrou e disse: “Quer mijar? É no chão mesmo”. E abriu a braguilha e saiu urinando num canto. Claro, tive que acompanhar porque não aguentava mais de tão apertado. Enquanto isso, fitei as paredes que estavam todas riscadas com expressões chulas, acusações, declarações de amor e outras baboseiras, chamando atenção para insistente escrita distribuída demasiadamente por todos os cantos das paredes, expressando coisa do tipo como “Merenda azeda”, “Vá dá a merenda pra sua mãe fdp”, “o professor tal é viado!”, “a professora tal é bolacheira!” e coisas afins.
Quando saí do sanitário logo pude constatar os temores da professora: ela fechou os olhos prevendo que teria uma reação de protesto. Ao contrário, não esbocei nenhuma reação e perguntei qual seria a classe da próxima apresentação, ao que ela surpreendeu-se e meio que encabulada, pegou-me pelo braço e me encaminhou para um cubículo apertadíssimo, onde estavam diversas pessoas. Era a sala dos professores. Lá discutiam, reclamavam e esculhambavam todo mundo enquanto mastigavam a bolacha meio passada com um suco de uma cor duvidosa que não ousei sequer tomar. Havia uma lata de refrigerante que me foi oferecida, optando por tomar um café pequeno forte e meio aguado. Logo voltei às atividades e ao meio dia, troquei de roupa e fui levado para almoçar na praça de alimentação de um supermercado. Enquanto almoçávamos, a professora conversou comigo sobre minhas apresentações pelos demais turnos por todo mês. Durante todo mês pela manhã estavam as turmas de Educação Infantil e primeiro ciclo do Ensino Fundamental.
Na parte da tarde, as turmas eram do segundo ciclo do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Realizei as primeiras palestras, fizemos um lanche por volta das 18hs e retornamos às atividades, com as turmas da noite, as mesmas dos cursos da tarde e mais a Educação de Jovens e Adultos.
Ao cabo de mais ou menos três dias, procurei a professora para manifestar uma coisa que me causava estranheza, vez que quando eu mencionava passarinhos e frutas, não tinha retorno das turmas matutinas, como se elas não entendessem o que eu estava falando. A professora me esclareceu: eles não conhecem nem frutas nem passarinho. E o que eles comem? Feijão, arroz, mortadela, salsicha e cuscuz, só. Nas ruas não têm árvores? Não voam passarinhos? A professora alegou que se tratava de crianças pobres que só estavam ali pela merenda e que nem sempre estavam satisfeitos, vez que jogavam a merenda fora. Combinamos, então, de antes de virmos para escola no dia seguinte, passaríamos na Ceasa e compraríamos frutas. Assim fizemos e quando expus o balaio com uma infinidade de frutos da nossa flora, nem chegaram perto temendo ser algo que não gostassem. Nunca tinham eles visto pitomba, manga, goiaba, maracujá, pitanga, fruta alguma. Tivemos eu e a professora que insistir para que provassem daquilo. Com relação aos passarinhos, tudo bem, desde que na década de 1970 quando trouxeram os pardais doutras plagas, que estes se alimentam de tudo e, inclusive, do ninho de nossa passarada, promovendo uma verdadeira extinção de canários, papacapins, azulões, guriatãs e outros tantos que eram comuns nos quintais e praças.
Outra coisa que a professora me contou foi que a escola havia procurado sem êxito contato com a comunidade, vez que o bairro possuía duas associações de moradores que se davam por adversárias com acusações mútuas entre elas, impossibilitando uma relação direta da instituição naquela localidade.
Assim atravessamos todo o mês quando deparamos mais um impasse entre tantos outros que enfrentamos durante todas as atividades: onde fazer o lançamento dos livros. Na biblioteca, eu disse. Um pânico tomou conta de todos. Eu já havia distribuído release para toda imprensa local e convites para muitos, o lançamento seria no dia seguinte e não tínhamos disponível um local para lançamento. Asseverei, então, que faríamos numa sala qualquer.
No dia seguinte, eis que a diretora apareceu e abriu a biblioteca para nossas atividades. Os convidados foram chegando, o ambiente era pequeno, mas deu para fazer tudo. O curioso é que muitas estantes estavam ali amontoadas, todas encostadas umas às outras sem um livro, com caixas sobre caixas até o teto, todas lacradas e cheias de livros, computadores encaixotados e outros tantos equipamentos tudo amarrado e sem utilização. Como o lançamento transcorreria por todo dia e pelos três turnos, era uma entrada e saída de alunos, pais, comunidade, imprensa, professores e gente alheia de conduta escusa. A professora me confidenciou que recebemos a visita de três traficantes na ocasião, afora outros procurados pela polícia por mortes e roubos. Concedi entrevistas (muitos dos meus colegas radialistas e jornalistas curiosamente me chamavam a atenção para a loucura que eu havia feito: por que lançar livros em escola pública, onde ninguém tem dinheiro nem pra comprar pão? Afora isso, críticas pela lonjura da escola, pela sujeira do ambiente, muitas reclamações dos convidados. Todos os convidados me tinham por louco e indagavam onde eu estava como a cabeça para fazer tal evento, até mesmo os amigos e amigas que foram prestigiar minha festa estranhavam a minha iniciativa). Em cada turno fiz minha palestra para os presentes e, por volta das 21hs, missão cumprida. Encerramos as atividades e voltei para o meu recanto.
A surpresa de verdade aconteceu uma semana depois da minha estada na escola. Isso numa segunda feira de manhã, um canal da televisão local dava a notícia de que a comunidade de Canaã havia invadido a escola efetuando uma verdadeira faxina, destituindo a diretora e elegendo uma nova comprometida com uma gestão democrática na instituição. 

PSICOLOGIA SOCIAL – Aconteceu por resultado dessa experiência a apresentação do grupo na disciplina Psicologia Social, do curso de Psicologia, do Centro Universitário Cesmac, efetuando uma comparação entre a experiência vivida na escola mencionada e o texto em estudo de Moacir Gadoti. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS – O texto em estudo aborda a questão das causas do atraso na política educacional brasileira, chamando atenção para adoção de medidas que possibilitem a efetivação de um modelo educacional que seja participativo e transformador, atendendo as propostas do PNE 2011/2020 e com a necessidade de promulgação da Lei de Responsabilidade Educacional no Brasil, bem como da apreciação do Supremo Tribunal Federal da Ação Direta de Inconstitucionalidade do Piso Nacional do Magistério. Texto de suma importância para reflexão acerca da educação brasileira na atualidade.
Por conclusão, observou-se que a realidade em Alagoas, mais especificamente em Maceió, é muito pior do que o constatado e proposto como consequência do relatado no texto, havendo, portanto, necessidade de um maior envolvimento de toda sociedade para oferta de uma educação pública de qualidade no Brasil.

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